segunda-feira, 30 de março de 2015





Voe! Sim... use as "asas" da imaginação..
Voe no tempo, 
busque novas estações,
renove a esperança,
celebre os bons momentos.

Voe sem medo...
arrisque-se em novas dimensões, novas altitudes,
mergulhe nos mistérios,
vá além do seus limites.

Voe com paixão,
perceba as cores, o brilho...
nos olhares, nos gestos.
Creia que é possível!

Voe com de coração aberto,
pronto para amar e ser amado.
Fuja do rancor!
Deixe-se levar pela graça de quem primeiro soube te amar.

Riva

terça-feira, 10 de março de 2015


Dizes me amar, mas não me amas como dizes.
Dizes me querer, mas não me queres como dizes.
Dizes estar comigo, mas não estás comigo como dizes.
Dizes cuidar de mim, mas não sinto o cuidado que dizes.
Dizes ser verdadeiro, mas não és verdadeiro como dizes.
Dizes ser contra a corrupção, mas não vejo incorrupção em teus atos.
Dizes: "Que se faça justiça!" Mas és tão injusto com teu próximo.
Te pareces tao educado e respeitoso, mas no rompante 
te mostras capaz de xingar teus semelhantes.
Fazes tanto barulho, mas o "silêncio" 
dos teus atos desqualificam teus gritos.


Riva

Infinito


O céu não possui as estrelas,
as estrelas não se prendem ao céu.
No espaço tudo está "solto",
onde tudo está "solto", há pleno equilíbrio.
Tudo brilha respeitando o brilho do outo,
onde há brilho natural, não há disputa, nem vaidade.
No céu, cada coisa tem o seu espaço,
onde cada coisa tem seu próprio espaço,
há respeito pelo espaço alheio.
No céu o espaço é o infinito,
no infinito... não há espaço para vaidades.


Riva

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Hoje





Vai passando o tempo...
devagar (quase parado), agitado,
como nuvem guiada pelo vento
sem destino, num sobro se esvaindo.


O tempo tempo não se arrepende de ter passado,
não volta atrás...
apenas vai nos levando,
escrevendo nossa história,
deixando boas e más lembranças na memória.


Queria ver o tempo passar,
a existencia apalpar,
mas ele não se curva ao meu querer,
não se deixa dominar...
apenas segue seu destino.


Vai passando o tempo...
e com ele vou passando os dias,
mesmo não não querendo que alguns dias passem,
e implorando para que outros inexistam.


Só me resta clamar para,
que o passar do tempo me ensine a viver um dia de cada vez.

Riva

terça-feira, 30 de setembro de 2014

O VENTO



Quando o vento soprar...
quero sentir seu sopro vindo de direções diversas
levantando poeira, dando assas às folhas, convidando arvores a bailar 
“vê-lo” passar, mesmo que seja impossível para ele olhar

Quando o vento soprar...
fitarei as nuvens, feito plumas no ar
será o anuncio de tempestade?
aguardarei a chuva ou quem sabe o sol...

Quando o vento soprar...
celebrarei a liberdade naturalmente “indetível”
o triunfo da força invisível
o navegar do veleiro

Quando o vento soprar...
levará pra longe a tristeza
dissipará o nevoeiro 
fazendo brilhar o Sol da Justiça...
sobre aqueles (como eu) dependentes do sopro do Vento.

Riva


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Conversas





Cruzamento de palavras conexas ou desconexas,
no contemplar de olhares próximos ou distantes
desfile de interesses
revelando boas ou más intenções
coisas que o simples aparente não é capaz de desvendar.
Risadas, tensão, silencio...
ingredientes próprios de cada momento,
no ajuntamento dos seres de diversos viveres, saberes e percepções
cada parte envolta no partilhar (mesmo que em silencio)
interação familiar, encontro de amigos, imprevistos (não por acaso)
envolta da mesa ou em qualquer outro lugar onde a gente se encontrar.
Assim é a vida...
feita de conversas!

Riva

Caminho




No transitar por muitos caminhos, vivemos.
Incontáveis incertezas cobertas pela certeza de que
há trajetos inevitáveis aos peregrinos errantes...
fortes, frágeis, quase perdidos nas trilhas do viver cotidiano,
seguindo sob o sol e a lua, regados pela insistente garoa.

Ambientes desafiadores, repletos de armadilhas e tantas sutilezas,
por eles a vida vai nos levando...
escorregando, caindo, levantando,
seguindo com ou sem rumo,
rumo a algum lugar... logo ali... distante daqui.

Há caminhos cercados de espinhos,
entre os quais brotam rosas, diversas flores e cores,
as trilhas são os “livros” nos quais nossa história vai sendo escrita passo a passo,
no compasso dos dias, meses e anos.

Por vezes nos falta sabedoria (quando a temos),
acabamos “cegos”, sem a percepção dos guias...
assim, tomamos atalhos,
na tentativa de encurtar o caminho, remir o tempo.

Nos perdemos!
Então o que nos resta é retornar ao Caminho.

Riva